Quais são as abordagens terapêuticas?
PSICOLOGIA
Marcelo Paixão
7/24/20252 min read
Quem busca terapia pela primeira vez costuma se deparar com uma nova dúvida: “Qual abordagem seguir?”
É uma pergunta legítima. Afinal, existem diferentes formas de conduzir um processo terapêutico, e compreender essas linhas pode ajudar você a encontrar o caminho mais adequado à sua personalidade, aos seus objetivos e à profundidade do que está vivendo. Na prática, todas as abordagens visam o alívio do sofrimento e o desenvolvimento emocional. No entanto, nem todas são fundamentadas em evidências científicas comprovadas — e essa diferença é essencial de ser compreendida por quem leva a saúde mental a sério.
Psicanálise, Terapia Cognitivo-Comportamental, Humanismo, Psicodinâmica, Gestalt — cada abordagem é um mapa diferente. Mas nem todos têm a mesma precisão.
A psicanálise, por exemplo, é uma das abordagens mais conhecidas historicamente. Desenvolvida por Freud, propõe a investigação do inconsciente, dos conflitos infantis e dos desejos reprimidos. O processo é mais longo, simbólico e interpretativo. No entanto, é importante dizer com clareza:
a psicanálise não é fundamentada em evidências científicas controladas. Ela não passou pelos mesmos critérios de validação empírica que outras abordagens baseadas em dados. Isso não significa que seja inútil — mas sim que sua aplicação depende de crença filosófica, não de comprovação científica.
Já a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é, atualmente, a abordagem com maior respaldo científico em nível mundial. Baseia-se em estudos clínicos, meta-análises e validação de resultados em diferentes contextos. Atua sobre pensamentos automáticos, crenças disfuncionais e padrões de comportamento. É estruturada, prática e eficaz em casos como ansiedade, depressão, estresse, fobias, burnout, transtornos do humor e performance pessoal.
A Gestalt-terapia enfatiza o momento presente e o autoconhecimento experiencial. A abordagem humanista trabalha com escuta empática, autenticidade e valorização da experiência subjetiva. Ambas têm valor clínico, embora não apresentem o mesmo volume de validação estatística da TCC.
E qual abordagem utilizo? Uma que integra ciência, clareza e transformação.
Meu trabalho é baseado na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), com integração de Neurociência aplicada, fundamentos da Psicologia Executiva® e foco em resultados mensuráveis. Atendo principalmente profissionais de alta performance, líderes, terapeutas e pessoas em busca de evolução emocional sólida — sem misticismo, sem adivinhações, sem rodeios. Cada sessão tem propósito, técnica, escuta e estrutura. Analisamos como você pensa, sente e age — e a partir disso, construímos caminhos possíveis e eficazes de mudança.
O mais importante não é o nome da abordagem, mas sim se ela é eficaz, ética e bem conduzida.
Você tem o direito de saber como está sendo tratado. E tem o dever consigo mesmo de escolher um caminho que respeite sua inteligência e sua dor. Um caminho fundamentado em ciência. Que não se apoie apenas em teoria — mas em evidência. Se quiser conversar sobre qual abordagem pode fazer mais sentido para o seu momento, estou aqui. Com responsabilidade, transparência e método.